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FRASE DO DIA

"ERRAR NÃO É HUMANO. ACERTAR É HUMANO."

QUANDO ERRAMOS DEVEMOS FICAR ATENTO A MENSAGEM QUE DEUS ESTÁ NOS ENVIANDO. ATRAVÉS DO ERRO, ELE ESTÁ CHAMANDO A NOSSA ATENÇÃO, PARA NOS MOSTRAR QUE NÃO SOMOS PERFEITOS.





JR



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

EM HARMONIA

Vejam as dicas interessante e úteis da nossa colega Cristina Pilan Oliveira especialista em FENG SHUI:

  • Agradeça tudo de bom que a vida tem lhe tem proporcionado. Realize um desejo.



  • Reorganize seu lar, ele é o seu paraíso na terra, deve ser sempre abençoado para ser transformado em um recanto de paz.


  • Limpe os armários, desfaça-se do que não usa, desfazendo-se do velho, além de ajudar um irmão necessitado, também estará abrindo espaço para a entrada de algo novo, evite usar toalhas e lençóis rasgados, além de utensílios trincados. Tire os novos das embalagens, utilize o que tem de melhor.


  • Enquanto arruma a casa, lembre-se dos momentos felizes, coloque fotografias da família unida e feliz.


  • Mantenha a cozinha sempre limpa e organizada, pois a cozinha é o lugar sagrado onde vão ser preparados os alimentos.
  • Espalhe flores e frutas pelo local. Perdoe-se, procure esquecer o que passou, programe-se para a felicidade cultivando pensamento positivos, você tem esse direito!



  • Faça sua oração antes de preparar a refeição. Faça um prato especial para todos os que ama e que também a amam muito. Pense em harmonia e paz.


  • O lixo possui muita energia negativa. Evite seu acúmulo.


  • Enquanto transforma seu cantinho em um lugar especial e acolhedor, aproveite para harmonizar-se interiormente.


  • Nunca duvide de sua capacidade.


  • Imagine sempre acontecimentos agradáveis, abrace seus familiares e amigos.


  • Peça que o seu Anjo da Guarda vá na sua frente e prepare seu caminho. Ame, respeite e valorize essa pessoa perfeita e maravilhosa que você é. Agradeça a vida e sinta-se renovada a cada dia.

Lembre-se sempre: Você nasceu para ser feliz!


SOBRE ESTAR SÓZINHO

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.



O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.



A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.



Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.



A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.



A palavra de ordem deste século é parceria.



Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.



Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.



O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.



O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.



O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.



A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.



A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.



As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.



Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.



Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.



Na solidão, o indivíduo entende



que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.



Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.



O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.



Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.



Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...



Dr. Flávio Gikovate

MENSAGEM AOS CASAIS

Aos casados há muito tempo aos que não casaram, aos que vão casar, aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar, ...aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar...



Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.



Tudo o que todos querem é amar.



Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.



Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.



Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.



Tem algum médico aí???



Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que?



O amor.



Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.



O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.



É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.



Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades,



quatro de ódio, seis espécies de inveja.



O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.



A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.



Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.



Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá.



Lindo, mas insustentável.



O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.



Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.



É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.



Agressões zero.



Disposição para ouvir argumentos alheios.



Alguma paciência... Amor, só, não basta.



Não pode haver competição. Nem comparações.



Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.



Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.



Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.



Tem que haver inteligência.



Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.



Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.



Não adianta, apenas, amar.



Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.



Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.



É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, solamente', não basta.



Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade.



Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.



O amor é grande mas não é dois.



É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.



O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.



Um bom amor aos que já têm!



Um bom encontro aos que procuram!



E felicidades a todos nós!







Artur da Távola

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ANTES QUE ELAS CRESÇAM

Hoje no programa SEM CENSURA da TVE, estava o Affonso Romano de Sant'Anna e ele leu um poema de sua autoria, que com ele eu homenageio ou meus amigos pais e avós, que diz:


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Affonso Romano de Sant'Anna

domingo, 1 de agosto de 2010

FALANDO DE DISTANCIAS ENTRE CORAÇÕES

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:



“Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”


“Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles.


“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”


Questionou novamente o pensador.


“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”,retrucou outro discípulo.


E o mestre volta a perguntar:


“Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”


Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.


Então ele esclareceu:


“Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?:


O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.


Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente


Quanto mais aborrecidas estiverem , mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.


Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?


Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?


Porque seus corações estão muito perto. A distância entre ela é pequena.


Às vezes estão tão próximos seus corações , que nem falam, somente sussurram.


E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.


È isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.


Por fim,o pensador conclui ,dizendo:


“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”.
 
Desconheço o autor